sexta-feira, 25 de abril de 2008

Em Abril águas Mil...

Numa viagem rápida e curta chegamos à Parada. Há quem diga que foi aqui que se instalaram os primeiros antepassados da Aldeia e terá sido aqui que se serviu tamanha boda que permitiu este comentário jocoso e farto:

- Isto não foi uma boda foi um BODELHÃO !!!



Na estrada de acesso à parada, o pontão deixa ver as águas que correm directamente das Minas. Neste mês de Abril o volume é considerável e do lado do Poço Velho vem uma água barrenta, amarelenta, cheia de escorrências do aterro grande da Barroca.

Felizmente a ETAR parece já ser uma realidade. A barragem a céu aberto paraece mostrar que algo já se fez depois de tantos anos abandonada.
Os campos que eram regados por esta ribeira ainda nos idos de 70 e 80 eram os mais viçosos e fertéis da freguesia. Hoje são deixados de relva porque as águas nada deixam produzir, por outro lado não há quem trabalhe os campos.
A água que corre do lado da Feiteira e da Fonte ainda é clara e límpida. Ainda aí se podem apanhar agriões e quem sabe matar a sede directamente da água corrente.

No ar ainda ecoa a lengalenga:

S. João aqui passou...

Com ´ma varinha na mão

S´ esta água não for boa

Que n´ entre no meu coração !

E depois era sorver a água sem medo de nada...

Aqui se pode ver como se juntam as águas das duas ribeiras da Aldeia.

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