quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

O FILME DA NOSSA TERRA

Uma viagem pela Eira,Avecesseira, Malhada, Galiza, Costa, Caratão, Fundo da Rua, Lomba, Penedo, Fonte, S.João, Parada e largos mais emblemáticos.

A igreja Nova e a de S. Francisco e a capela de S. João.

Lugares que todos ainda guardamos na nossa retina.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

1º de Dezembro frio e triste

Descrever um frio dia de Inverno, é triste e doloroso,...as paredes nuas de xisto, as carvalhas que antes eram a flor oficial dos cemitérios e um capoeiro com pitas que aí depenicam umas couve tronchudas...





Por entre a caruma os míscaros não apareceram e os que vislumbraram luz depressa secaram.



A vista desde a Freguinha... (será que antigamente seria fraguinha?...)

Desde as placas de Silvares via-se a neve na estrada das Lameiras.


Uma aldeia rodeada de neve e com um frio muito agreste era este o panorama na nossa terra.
Um funeral: Maria Rosalina







quarta-feira, 26 de novembro de 2008

SAUDOSOS EXTINTOS

Novembro 2008
Vensceslau Alves Luís - uma figura incontornável da Aldeia, ex-comerciante e amigo do seu amigo.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

FESTA DE S. JOÃO BAPTISTA -23 e 24.AGO.08

Esta Festa realiza-se no mês de Agosto é era também associada à estadia dos emigrantes.

Normalmente são três dias sendo em cada um deles lembrado um Santo: sábado-S.Pedro; domingo-S.João e segunda-feira-S.Joaquim. Cada um destes santos tem um altar e um andor na Capela sobranceira à aldeia. Estes são as figuras principais nas procissões religiosas que se realizam entre a capela e a igreja matriz.

Mas na noite de sábado era hábito realizar-se a procissão de velas em honra de Nª Srª de Fátima desde o povo para a capela.

Após este acto religioso começava a festa com foguetes, fogo de artifício e música.

Era habitual no Domingo também fazer-se o rancho, onde desfilavam crianças e jovens com notas presas às suas vestes e que eram oferendas para a festa. Também era ver os andores carregados de notas, as mais frequentes as notas de 2o escudos com o santo antónio, depois as de 50$00 da rainha santa, as de 100 escudos e lá apareciam algumas de 500, as de mil escudos eram mais raras. Para pegar no andor também havia leilão e normalmente estavam associadas promessas dos habitantes locais.
Incluído neste rancho estavam também os tabuleiros de oferendas onde se incluíam filhós, bolos doces e finos, chouriços e outros enchidos, às vezes presunto, azeite e uma garrafinha de aguardente. À chegada ao recinto eram leiloados, com o passar do tempo foram sendo introduzidos novos produtos.

Como o santo principal era o S. João as músicas estavam associadas às dos santos populares de Lisboa e não era estranho ouvir-se o trautear de uma canção adaptada de Amália Rodrigues - Lisboa Dos Milagres:
Aldeia, gaiata, de chinela no pé
Aldeia, travessa, que linda que ela é!
Aldeia, bailarina, que bailas a cantar
Sereia pequenina que nos guarda pelo mar

Aldeia, vem pra rua que o Santo António é teu
São Pedro deu-te a lua e o mundo escureceu
Comprei-te um manjerico e trago-te um balão
Em casa é que eu não fico ó meu rico São João

Aldeia faz surgir, ai, que milagre é aquele?
Cantigas a florir num cravo de papel
Nos arcos enfeitados poisaram as estrelas
E há anjos debruçados nos telhados das vielas


Início da Procissão na capela de S. João
Uma volta ao recinto
A entrada no Povo no sítio da Costa
A subida da Fonte
A primeira bandeira a do São João Baptista
A Bandeira de S. João de S. Francisco e o andor da Nª Srª de Fátima
A bandeira de S. João foi oferecida por emigrantes da Aldeia na Venezuela em 1957.




O andor de Nª Srª levado pelas mulheres
A Chegada à Igreja Nova na Sobreira
Aspecto da Procissão na sobreira, ainda a bandeira de Stº António




terça-feira, 15 de julho de 2008

SAUDOSOS EXTINTOS

JULHO 2008
Celeste Vaz
José Caria

domingo, 4 de maio de 2008

A "Fonte", locais históricos, a Ribeira da Aldeia e o Rio Zêzere

A natureza no estado puro existe na ribeira do Vale, a água é límpida e potável. A vegetação é verde e bela como um paraíso entregue a si próprio.
Vista aérea da Fonte com jarros que brotam da água limpa e pura. Esta Bica não seca e é fresca para matar a sede aos viajantes. Antigamente quem fosse para a Quinta ou para Dornelas não ficava sem lhe fazer uma visita.
A escadaria de acesso à FONTE DA COSTA.
O final da descida das escadas da FONTE.

Na COSTA viviam três famílias. A rua de acesso ao PENEDO.


A Igreja nova na Sobreira junto do Centro de Dia.Sobre as oliveiras do Fundo da Rua destaca-se a torre da igreja velha.
O Fundo da Rua e a Lomba com o aterro em pano de fundo.
Fundo da Rua e a Lomba vistas da Costa.


A loja e o Café do "Mero" ficava ao fundo da Eira. Durante anos toda a gente pensava que esse era o nome do dono do Café,mas, a verdade é que se tratava dum diminutivo de Homero Mendes Pacheco, infelizmente desaparecido num trágico acidente de automóvel na linha de caminho de ferro do Tortosendo. O edifício da Junta de Freguesia instalado na Lomba. Local de paragem dos autocarros e do Chafariz público.
Uma recuperação recente e feliz do casario do fundo da rua.



A descida da Eira, vendo-se à direita uma casa em xisto que terá sido das maiores casas da Aldeia em dimensão e riqueza, mas que já há mais de 50 anos não é habitada, pelo que a hera cobria as suas paredes. Esta é a Curva da Bomba. Uma captação de água que permitia bombear água para o Cabeço do Pião e funcionar a Lavaria aí existente.
Verifica-se a existência do açude no rio local que separa diferentes níveis de poluição.
O Cabeço do Pião (também designado como o Rio) era o local onde se fazia a separação do minério e onde o laboratório apurava a qualidade final do volfro. No entanto, ainda havia muito minério estéril que era lançado no aterro. Actualmente têm este aspecto e representa um atentado ambiental gigantesco com intervenções pontuais para introduzir nele a vegetação e o pinhal autóctone. Uma estrada de terra batida constituía uma barreira para que a charrisca não inunda-se o leito do rio Zêzere, mas as escorrências da chuva deixavam a água do rio sem qualidade para o desenvolvimento da fauna ou flora fluvial. Só perto da Barroca do Zêzere


ou Dornelas estes efeitos estavam mais atenuados, mas a qualidade da água era miserável... Quando se vai do Cabeço do Pião a descida vertiginosa até à ponte sobre o Zêzere
A Foz da ribeira da Aldeia no Rio Zêzere. Este é o lugar da Parada do Rio, onde até aos anos 80 viviam três agregados familiares. Entre eles o Senhor Aparício e a Tia Maria "Moleira". Esta senhora (GRANDE SENHORA) era imponente e teve mais de duas dezenas de filhos que foram criados à beira do Rio e exploravam os mionhos aí existentes.
A ponte vista do lado do Cabeço do Pião e vista do lado da Parada do rio. Conta-se que a construção desta ponte foi um acontecimento fundamental para permitir o funcionamento da indústria mineira.











sábado, 26 de abril de 2008

RECANTOS DA NOSSA ALDEIA

S. Francisco protegei-nos e guiai-nos...
Vista desde as Placas de Silvares, vendo-se a Aldeia a Barroca Grande e o Picoto






Na curva da Freguinha podemos ver a parte principal da povoação.


- 25 DE ABRIL SEMPRE!!!





Forno particular de... BROA
Forno comunitário da Abeceira

Largo Sargento Torgal





Quartel dos Bombeiros, bem guardado...
Foi Escola