domingo, 4 de maio de 2008

A "Fonte", locais históricos, a Ribeira da Aldeia e o Rio Zêzere

A natureza no estado puro existe na ribeira do Vale, a água é límpida e potável. A vegetação é verde e bela como um paraíso entregue a si próprio.
Vista aérea da Fonte com jarros que brotam da água limpa e pura. Esta Bica não seca e é fresca para matar a sede aos viajantes. Antigamente quem fosse para a Quinta ou para Dornelas não ficava sem lhe fazer uma visita.
A escadaria de acesso à FONTE DA COSTA.
O final da descida das escadas da FONTE.

Na COSTA viviam três famílias. A rua de acesso ao PENEDO.


A Igreja nova na Sobreira junto do Centro de Dia.Sobre as oliveiras do Fundo da Rua destaca-se a torre da igreja velha.
O Fundo da Rua e a Lomba com o aterro em pano de fundo.
Fundo da Rua e a Lomba vistas da Costa.


A loja e o Café do "Mero" ficava ao fundo da Eira. Durante anos toda a gente pensava que esse era o nome do dono do Café,mas, a verdade é que se tratava dum diminutivo de Homero Mendes Pacheco, infelizmente desaparecido num trágico acidente de automóvel na linha de caminho de ferro do Tortosendo. O edifício da Junta de Freguesia instalado na Lomba. Local de paragem dos autocarros e do Chafariz público.
Uma recuperação recente e feliz do casario do fundo da rua.



A descida da Eira, vendo-se à direita uma casa em xisto que terá sido das maiores casas da Aldeia em dimensão e riqueza, mas que já há mais de 50 anos não é habitada, pelo que a hera cobria as suas paredes. Esta é a Curva da Bomba. Uma captação de água que permitia bombear água para o Cabeço do Pião e funcionar a Lavaria aí existente.
Verifica-se a existência do açude no rio local que separa diferentes níveis de poluição.
O Cabeço do Pião (também designado como o Rio) era o local onde se fazia a separação do minério e onde o laboratório apurava a qualidade final do volfro. No entanto, ainda havia muito minério estéril que era lançado no aterro. Actualmente têm este aspecto e representa um atentado ambiental gigantesco com intervenções pontuais para introduzir nele a vegetação e o pinhal autóctone. Uma estrada de terra batida constituía uma barreira para que a charrisca não inunda-se o leito do rio Zêzere, mas as escorrências da chuva deixavam a água do rio sem qualidade para o desenvolvimento da fauna ou flora fluvial. Só perto da Barroca do Zêzere


ou Dornelas estes efeitos estavam mais atenuados, mas a qualidade da água era miserável... Quando se vai do Cabeço do Pião a descida vertiginosa até à ponte sobre o Zêzere
A Foz da ribeira da Aldeia no Rio Zêzere. Este é o lugar da Parada do Rio, onde até aos anos 80 viviam três agregados familiares. Entre eles o Senhor Aparício e a Tia Maria "Moleira". Esta senhora (GRANDE SENHORA) era imponente e teve mais de duas dezenas de filhos que foram criados à beira do Rio e exploravam os mionhos aí existentes.
A ponte vista do lado do Cabeço do Pião e vista do lado da Parada do rio. Conta-se que a construção desta ponte foi um acontecimento fundamental para permitir o funcionamento da indústria mineira.