Numa viagem rápida e curta chegamos à Parada. Há quem diga que foi aqui que se instalaram os primeiros antepassados da Aldeia e terá sido aqui que se serviu tamanha boda que permitiu este comentário jocoso e farto:
- Isto não foi uma boda foi um BODELHÃO !!!
Na estrada de acesso à parada, o pontão deixa ver as águas que correm directamente das Minas. Neste mês de Abril o volume é considerável e do lado do Poço Velho vem uma água barrenta, amarelenta, cheia de escorrências do aterro grande da Barroca.
Felizmente a ETAR parece já ser uma realidade. A barragem a céu aberto paraece mostrar que algo já se fez depois de tantos anos abandonada.
Os campos que eram regados por esta ribeira ainda nos idos de 70 e 80 eram os mais viçosos e fertéis da freguesia. Hoje são deixados de relva porque as águas nada deixam produzir, por outro lado não há quem trabalhe os campos.
A água que corre do lado da Feiteira e da Fonte ainda é clara e límpida. Ainda aí se podem apanhar agriões e quem sabe matar a sede directamente da água corrente.
No ar ainda ecoa a lengalenga:
S. João aqui passou...
Com ´ma varinha na mão
S´ esta água não for boa
Que n´ entre no meu coração !
E depois era sorver a água sem medo de nada...
Aqui se pode ver como se juntam as águas das duas ribeiras da Aldeia.